palavras soltas

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Não é fácil lutar, não é fácil perceber o que quero realmente em alguns momentos.
Apetece-me gritar, fugir, desistir se por momentos a felicidade me foge por entre os dedos, que um dia te acarinharam. Não sei o que quero, quando quero, não sei!
Falta-me a inspiração, falta-me a coerência para escrever alguma coisa com sentido. Falta-me a segurança, que para muitos pode não ter sentido o facto de ela não existir, mas ela cada vez esta mais distante de mim.
O problema talvez seja meu, o problema talvez esteja na forma como eu vejo e/ou levo as coisas. Mas existe inúmeras coisas que não sou capaz de aceitar, não estando a um nível de segurança satisfatório, capaz de não duvidar de um sentimento que pronunciam existir.
Se eu sou a lua, não quero que sejas o sol, se eu sou a noite, não quero que sejas o dia, se eu sou o céu , não quero que sejas a terra, se eu sou o preto não quero que sejas o que o branco, se eu sou, não quero que não sejas,
(...)
porque assim nunca nos iríamos encontrar.